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O filho nos foi dado!

  • Foto do escritor: Karina Oliveira
    Karina Oliveira
  • 26 de dez. de 2020
  • 3 min de leitura


Nesse espírito natalino pausei para meditar naquilo que o profeta Isaías escreveu a respeito da chegada do Messias. No capítulo 9 desse livro encontrei alguns trechos que falaram grandemente ao meu coração. O capítulo começa falando sobre uma época de escuridão e desespero.

Talvez, para alguns, essas palavras possam descrever o próprio ano de 2020. Tempo escuro, de dúvidas e incertezas. De choro e dor. De distância e isolamento. De perda e separação. Quanto desespero recaiu, não apenas sobre alguns, mas sobre toda a humanidade. Um único vírus, capaz de deixar a todos acuados, com muitas perguntas e poucas respostas. Houve silêncio, houve pausa, houve adeus. Escuridão e desespero!

Retornando ao que está escrito em Isaías, ao mencionar aquela época escura é acrescentado que ela não duraria para sempre. O povo que andava na escuridão veria uma grande luz. Isso aconteceria pois Deus já havia quebrado as correntes que mantinham aprisionadas o Seu povo.

"Mas essa época de escuridão e desespero não vai durar para sempre. O povo que está andando na escuridão verá uma grande luz. Isso porque Deus quebrou as correntes que prendiam o Seu povo, a canga que estava sobre os seus ombros e o bastão com que eram castigados."

Creio, de modo esperançoso, que a escuridão de 2020 também dará lugar a uma grande luz. E mesmo que isso não venha acontecer, ainda podemos confiar na Luz que ilumina as nossas sombras interiores e nos faz prosseguir mesmos em meio ao desespero. A luz mencionada por Isaías, ainda existe; aquela forte luz que não deixa espaço para treva alguma permanece viva! Sabe por qual razão aquela escuridão e desespero tinham prazo de validade? Porque um menino nasceu! Um filho nos foi dado! O Verbo se fez carne! O Príncipe se fez servo!

Sobre uma única criança estava o futuro de toda a humanidade. A luz brilhou e o período de desespero cessou. A criança já nasceu e ela recebeu um nome. Não qualquer nome, mas nome sobre todo nome. Ele é chamado de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. O Deus Emanuel, o Deus conosco nos foi dado para por meio dEle sermos livres, vivermos na luz e reconciliados com o Pai. No Natal nossos olhos de algum modo repousam nessa verdade. Há mais de 2000 anos atrás um menino nos foi dado e se hoje nos movemos, existimos e vivemos é porque Ele nos deu essa garantia.

"Pois nasceu um menino; um filho nos foi dado. Ele recebe todo o poder, o governo de toda terra. E Ele será chamado de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno e Príncipe da Paz."

O ano foi doloroso, por vezes sombrio, mas essas trevas não podem apagar a luz que brilha do Alto. Ela vive, Ela brilha, Ela reina! E será assim por toda a eternidade.

Você já parou para pensar quão privilegiados nós somos? Nossos olhos hoje contemplam a luz que pelos povos antigos era apenas promessas futuras. Quantas daquelas pessoas queriam ter visto o menino nascer, ver o resplendor da glória do Pai. Deus prometeu, Deus providenciou, Deus cumpriu.

"O Senhor Todo-Poderoso no Seu grande amor vai providenciar para que tudo isso aconteça."

Os pés mais preciosos tocaram nosso chão. Podemos olhar para frente e deixar que a luz dEle brilhe em nós. Podemos contemplar Sua luz certos de que a escuridão não pode apagá-la. Que nosso espírito natalino não seja de alguns poucos dias ou restritos a apenas um mês definido, mas que todas as coisas sobre as quais refletimos ao longo desses dias seja suficiente para transformar todos os nossos próximos dias. O menino nasceu! Aleluia! O Verbo se fez carne! Aleluia! A luz brilhou na escuridão! Aleluia!


 
 
 

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