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Super-herói!

  • Foto do escritor: Karina Oliveira
    Karina Oliveira
  • 2 de out. de 2019
  • 3 min de leitura


Com os olhos vidrados na TV, a criança vibra com o super-herói que vence todos os seus inimigos, ele possui uma força nunca vista e o pequeno vibra com aquela cena. Todos desejam se tornar pessoas bem sucedidas, donas de si, fortes. Não há vez para fraqueza, pois ela é sinônimo de fracasso. A criança desde muito cedo tem o super-herói, forte, poderoso, como sua inspiração. Ao crescer esse continua sendo sua idealização, TENHO que ser todo poderoso.


"Eu queria ser super herói, ter poderes para me transformar, nos heróis a ferida não dói e na tristeza eles podem voar"

Em sua canção intitulada "Super-Herói" Thiago Grulha traz essa reflexão do desejo em ser um herói, já que eles além de poderes não sentem dores pelas feridas sofridas. Quantas feridas carregamos ao longo de nossa vida, quantas dores sentimos... quem dera realmente não precisássemos senti-las. Realmente ele tem razão, mas se pararmos pra pensar que as vezes essa mesma ferida que dói pode ser cura aceitaremos que talvez não seja preciso ser um super-herói.

Quando nos consideramos fortes esquecemos nossas próprias limitações, passamos a considerar que nosso conhecimento, nossa sabedoria, nossa força é suficiente o bastante para resolver qualquer situação. No entanto, ao enfrentar dada circunstância em que os nossos limites são ultrapassados damos de cara com a realidade: não somos tão fortes quanto esperávamos e quanto gostaríamos de ser. Ao passar por isso, vem uma grande frustração, acompanhada de decepção e desapontamento consigo mesmo.


"Eu pensei ser forte, mas eu estava enganado. Queria ser como aquele super-herói que nada pode deter."


É essencial desde muito cedo reconhecer as próprias limitações e aprender que não se é forte o tempo todo. Existirão momentos em que você estará fraco, vulnerável e não tem problema algum quando isso acontecer. Não somos como os super-heróis com super-poderes prontos a salvar o mundo a cada chamado de socorro. Somos seres humanos, que sentem dores, enfrentam dificuldades e por meio deles são moldados. Muitas vezes colocamos expectativas sobre os outros e em si mesmos de que não se pode fracassar, errar ou falhar. Isso acaba por gerar sobrecarga, orgulho, intolerância e falta de empatia.

Há uma narrativa bíblica que traz ensinos preciosos sobre força e fraqueza. Na segunda carta de Paulo aos coríntios ele escreve como Deus lhe mostra que há possibilidades de gloriar-se com as fraquezas. Parece loucura não é mesmo? Em um mundo onde ninguém quer apresentar-se fraco, se alegrar e afirmar que é torna-se quase impossível.


"Você não precisa ser forte o tempo todo!"


Mas por qual razão devo me contentar com minhas fraquezas? Por que gritar aos quatro cantos que sou fraca? Primeira razão é se livrar do peso de ser "super-poderoso". Segundo, pois ao assumir-se fraco é possível desfrutar e repousar na força que vem daquEle que sim é Todo Poderoso.

Embora seja contraditório, você pode ser forte ainda que fraco, desde que dependa de Jesus Cristo. Ao reconhecer suas fraquezas você contará com a força que vem do alto. Agora já não é mais sobre você, mas sobre o Todo Poderoso Senhor.

Gloriarei em minhas fraquezas pois elas lembram-me de quem eu sou e me levam a confiar mais em meu Pai. Gloriarei em minhas fraquezas, pois dessa forma o poder de Deus sobre minha vida fica mais notável. Gloriarei em minhas fraquezas para que eu não me torne alguém orgulhosa que pensa ter o controle de tudo em minhas próprias mãos.

A graça de Deus é suficiente, confie, repouse e anime-se com essa verdade! Paz e graça amado(a)!


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