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Não somos perfeitos!

  • Lais Magalhães
  • 19 de jan. de 2018
  • 3 min de leitura

Convivemos com pessoas todos os dias. Quer nos relacionemos profundamente com elas ou não, elas ainda participam de nossa vida. As relações mais superficiais podem ser com o dono do mercado onde fazemos nossas compras no mês, o trocador do ônibus, a secretária de um médico, e temos as mais profundas, com familiares e amigos. O importante, é que nos relacionamos. Há, porém, algo que pode afetar todas as nossas relações, o problema da idealização. Tendemos a imaginar as pessoas não como elas são em si, mas como pensamos que elas deveriam ser, ou como nós queremos que elas sejam. Em suas características mais comuns, o modo de falar, o modo de pensar, e até mesmo com quem se relacionam. E acabamos esquecendo a diferença entre o ideal e o real. Ao esquecermos essa diferença, nossas reações às pessoas se tornam diferentes. Frequentemente temos atritos e discussões, que dificultam qualquer relacionamento. Um pensamento elevado demais sobre nós mesmos tem o mesmo efeito, qualquer pessoa que não nos trate como pensamos que devemos ser tratados, é a causa de nossa fúria e frustração.

Idealizamos muitas vezes, pois sabemos que existe algo de errado com o mundo, e tentamos de toda formar solucionar isso. E realmente existe algo de errado com o mundo, não somos hoje o que fomos criados para ser. Pecamos e caímos, e agora tanto nós como o próximo erram. Como cristãos, em muitos momentos, queremos cobrar a plena perfeição da igreja enquanto ainda estamos na Terra. Como também olhamos para o mundo, e achamos que eles devem agir de acordo com as nossas diretrizes sem errar nunca. E por último, olhamos para nós mesmos, e cremos que somos bons o bastante, e que todos deveriam nos tratar de maneira digna a isso. O pecado é um problema real, que está realmente em nós, e que nos afeta. Somos pecadores reais, por enquanto. Quando temos isso em mente, mudamos totalmente a forma como olhamos para nós e para o mundo. Passamos a não esperar que as pessoas sejam sempre perfeitas, e que nos tratem bem sem nunca errar, e paramos de exaltar a nós mesmos. Começamos a lidar com as pessoas reais, com suas falhas e defeitos, e não com nossas idealizações delas. O Reino de Deus já começou na terra, mas ainda não foi consumado, estamos em processo de santificação, assim como nossos irmãos em Cristo, mas ainda não somos totalmente perfeitos. E os que não creem em Cristo, são pecadores como nós, que precisam conhecer o Salvador que conhecemos, e terem assim, um motivo para buscarem a santidade. Que ao lembrar-nos disso, possamos ter humildade e contrição. Seremos plenamente perfeitos e santos, quando o Reino estiver consumado, e isso é mais real que o ar que respiramos (citando Laura Souguellis). Que possamos esperar pacientemente a plenitude do Reino, e não tratemos o nosso próximo com rispidez, mas encorajemos uns aos outros para continuarmos firmes e prosseguindo para o alvo. Também evangelizando, mostrando o verdadeiro evangelho - a resposta que o mundo procura -, para aqueles que ainda não conhecem a Cristo.

Para meditar:

"Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo, retendo firmemente a palavra da vida. Assim, no dia de Cristo eu me orgulharei de não ter corrido nem me esforçado inutilmente."

Filipenses 2:14-16


Por Lais Magalhães.

Revisão textual: Thiago Holanda

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